quinta-feira, 29 de março de 2012

Maria Gadú volta ao Recife para lançar segundo disco da carreira.

Maria Gadú volta ao Recife para lançar segundo disco da carreira

Fotos: Divulgação
Maria Gadú vem ao Recife, neste sábado (31), focada na divulgação do disco “Mais uma página”, o segundo da carreira. O show ocorre no Teatro da UFPE, às 21h. Mas, se arranjar um tempinho na agenda apertada, vai almoçar no dia seguinte com a família Queiroga, de quem é fã assumida. “Se eu pudesse, tatuava o nome deles”, disse ao G1. De Pernambuco, outro artista que está no coração da cantora paulista é Lenine, que topou cantar uma música no seu novo álbum. “Vai ser uma honra me apresentar na terra dele. Ele é o cara mais f*** do mundo. Além disso, tenho uma galera fã deliciosa aí", revela.
Lenine gravou “Quem?”, composta por Gadú. “Quando eu terminei de escrever, tive a audácia e a cara de pau de convidar ele para cantar. Ele é maravilhoso, fez a canção nascer. Ele não representa apenas Pernambuco, pois não vejo a música dessa forma bairrista. Ele representa a música de uma forma inteira. Cada um contribuiu com a beleza do seu trabalho para o todo”, comentou. A gravação está no set list do show, porém, cantada somente na voz dela.
Além de “Quem?”, o álbum traz mais 13 músicas. Oito são autorais. Outras contaram, pela primeira vez, com a ajuda de parceiros. São eles: Ana Carolina e Chiara Civello (“Reis”), Edu Krieger ("No pé do vento") e o americano Jesse Harris (“Like a rose”). Maycon, tecladista da banda, se junta a Gadú e Jesse na composição de “Long long time”. “É incrível [trabalhar com um parceiro]. Essa experiência foi muito leve. Foram surtos de inspiração que deram na cabeça de duas pessoas. Não houve nada marcado. Com a Ana Carolina mesmo, eu estava na casa dela, conversando e, de repente, vimos que saiu uma música ali”, contou.
O repertório traz as regravações de "Oração ao tempo", de Caetano Veloso, e "Amor de índio", de Beto Guedes e Ronaldo Bastos. Outro amigo que aparece no álbum é Dani Black. Ele mostrou duas composições e a cantora não teve dúvidas: “Linha tênue” e “Axé acapella” entraram no disco. Além de Lenine, outra participação especial é a do português Marco Rodrigues, que gravou “A valsa”, durante turnê da banda em Portugal.
A própria Gadú define este segundo trabalho como um "disco de banda", produzido por Rodrigo Vidal. Ela preparou tudo ao lado de Cesinha (bateria), Fernando Caneca (guitarra e violão tenor), Doga (percussão), Gastão Villeroy (baixo) e Maycon (teclados).
Com 25 anos e um fôlego juvenil, a artista agora batalha para seguir no caminho revelado em 2009, quando lançou “Maria Gadú” e entrou nas paradas de sucesso com “Shimbalaiê”. Um caminho que parece sem volta. “Nesses dois anos, aprendi e desaprendi muita coisa, porém, continuo um trabalho com as mesmas pessoas, revelando facetas da mesma musicalidade. Mas é claro que a gente nunca dá um passo igual mesmo que seja na mesma direção. Esse disco foi só o congelamento daquele instante musical que a gente estava passando. A cada momento somos diferentes. E agora isso só vai acabar quando eu morrer”, filosofou.

Um comentário:

  1. Gostaria de entrar em contado c a diretoria ou presidente do fc! como faço?

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